Foto de Denison LuzA Copa América se aproxima de seu desfecho. Depois de 24 partidas chega-se à grande final. E mais uma vez, como na última edição, Brasil e Argentina decidirão o torneio.
Na terça-feira muita emoção e um jogo equilibradíssimo. Brasil e Uruguai fizeram um jogo de dois times iguais. E aí está a diferença entre Brasil e Uruguai. A seleção brasileira está com um time muito desfalcado, com apenas quatro titulares, leia-se Juan, Gilberto, Gilberto Silva e Robinho. Já a Celeste está com força máxima. No campo, um emocionante empate por 2 a 2. O Brasil sempre na frente e o Uruguai empatando. A partida teve dois destaques: o brasileiro Maicon e o uruguai Forlán.
Com o empate, a vaga para a final foi decidida nos pênaltis. Tão emocionante quanto o jogo, a disputa esteve na mão dos uruguaios, quando estava 4 a 4 e Pablo García bateu muito bem o pênalti, mas esbarrou em uma trave milagrosa. Na continuação, Gilberto converteu. Para finalizar, o capitão uruguaio Lugano bateu muito mal e Doni, que já havia defendido uma cobrança, se adiantou bastante e defendeu. Para se ter uma idéia, Doni se adiantou 1,70m. Mas a verdade é que todos os pênaltis perdidos deveriam voltar, já que os dois goleiros se adiantaram em todas as cobranças. Ponto para o Brasil que chega a mais uma final.
E nesta quarta mais uma vitória argentina. O time da terra do tango não tomou conhecimento dos mexicanos e aplicaram um 3 a 0. O jogo, apesar do placar elástico, foi equilibrado. A diferença era exatamente a qualidade individual dos jogadores. Tirando o gol de Heinze, zagueirão grosso da argentina, que sempre é escalado como lateral-esquerdo, que foi uma falha clamorosa do bom goleiro mexicano Sanchez, Argentina e México tiveram, enquanto o jogo estava em seus bons momentos, duas chances cada. Os mexicanos Torrado e Castillo deram na trave. Messi, com um toque de cobertura sensacional, e Riquelme, de pênalti, fizeram mais dois gols para a Argentina.
A final tem o favoritismo da Argentina. Além de jogar melhor, conta com sua melhor formação contra um Brasil “de experiências”. Analisarei, antes da partida, os dois times. Possivelmente sábado à noite, junto com um breve comentário da disputa de terceiro lugar entre México e Uruguai.
Vale lembrar que a seleção hermana costuma tremer diante da amarelinha... E finalmente acertei 100% dos meus palpites. Mas não adianta imaginar que palpitarei nesta final. Isto não acontecerá.