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MAIS UMA ELEIÇÃO. APENAS MAIS UMA. INFELIZMENTE...
sábado, setembro 30, 2006
Imagem: TSE

Chegou a hora. O eleitor brasileiro vai às urnas amanhã para decidir o futuro do País. Mas o jeito que se faz política não está sendo muito interessante não.

Vou falar apenas da eleição presidencial. Percebemos, neste pleito, o candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, fazendo política com conquistas governamentais. Dizer o que fez, vai lá, mas daí a fazer terrorismo, claramente pondo em dúvida a continuidade de ações sociais afirmativas se outro candidato vencer à eleição, já é terrorismo e compra de votos. Corrupção na veia. Aliás, prática comum em seu governo e acredito que nos antecessores também. Mas Lula me parece o pior candidato. Faltou ao último debate antes da eleição, traindo sua militância e seus milhões de eleitores espalhados pelo Brasil. E por que faltou? Porque não tinha o que dizer. Não tinha como justificar a corrupção de um partido que ficou desde 1980 dizendo que era diferente, que era a esperança de um país para o povo. E o povo continua miserável, sem escola, sem hospitais, sem nada. Ações afirmativas têm que ser feitas para ajudar num primeiro momento, não para virar plataforma de governo e campanha. As bolsas distribuídas pelo governo atual só têm uma finalidade: criar dependência entre povo sofrido e o PT. Sim, o PT. Ou alguém aqui não acredita que isso será novamente usado na campanha de 2010? E o povo, ignorante, sem instrução, por culpa de anos de descaso governamental, continua sendo manipulado e elegendo corruptos como esse presidentezinho que temos.

Geraldo Alckmin vem de governar, e ser reeleito em, São Paulo, terra próspera, com interior forte, produtor em diversas áreas e com a capital sendo o centro nervoso do país. Parece ser um bom candidato? Parece. Mas carrega na alma o “jeitão” Fernando Henrique. “Jeitão” este tão parecido com o “jeitão” Lula. Agora, o PSDB fala em mudanças, que antes Lula falava. Sem aquele radicalismo, característico do PT antes de governar. Em resumo, Lula e Alckmin são a mesma coisa. Não muda nada. Só a questão ética e moral, de Alckmin não ter passado por tantos escândalos de corrupção que Lula passou.

Heloísa Helena e Cristovam Buarque se assemelham. Sendo que a primeira é desesperada e o segundo sensato. Têm planos de governo para tentar, pelo menos no papel, mudar a situação do país. HH fala muito em juros, dívidas, se aproximando daquele discurso de esquerda meio ultrapassado. Claro que é preciso passar por esses temas para modificar a situação atual, mas isso não há de ser prioridade. A prioridade tem que ser o povo. E neste ponto, Buarque chega com clareza e inteligência, no papel, vale lembrar. Educação. O povo precisa mesmo é de educação. Ele se tornou repetitivo e diversas vezes o colocavam como o chato da campanha. Mas é simples: se o povo não fosse ignorante, toleraria tanta bandalheira como se noticiou neste governo? Se tivesse noção de que as ações afirmativas eram remédios para corrupções de anos e reivindicassem seus direitos à educação, salário, saúde, entre outros, estariam Lula e Alckmin na ponta? E o pior, com um povo instruído, o Brasil correria o risco de reeleger o presidente que “não sabe de nada”, quiçá governar? O presidente que passou a vida condenando a fuga do debate público de idéias e falta o último por não ter como se justificar? Com educação em primeiro lugar, instruído, o povo não se enganaria mais. Ou, pelo menos, correria menos risco. E isso não interessa nem um pouco aos que dominam o país há anos nos governos atual e anteriores.

Chega-se a conclusão que, novamente, o país não terá um governante capaz de estabelecer metas de mudanças necessárias para o povo. E, elegendo Lula, corre-se o sério risco de não eleger o presidente para os próximos quatro anos. Não acredito que ele sobreviva a tantos escândalos. Parece mesmo, que o Brasil terá José Alencar, do pequeno PRB, o partido dos evangélicos da Igreja Universal, como presidente. E deste senhor, não sabemos nada. Porque vice no Brasil, em qualquer segmento, não vale nada, ninguém se lembra.

Como já concluía o poeta, “quem viver, verá”.
posted by S. N. @ 14:10   0 comments
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Nome: S. N.
Local: Rio de Janeiro, Brazil
Sobre o Autor: Jornalista.

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