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ARBITRAGENS OPOSTAS
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Mudou o ano, mas o debate no futebol sempre tem um grande ingrediente: a atuação dos árbitros. Aquele senhor, que antigamente só entrava em campo de preto e hoje em dia se veste até de rosa, teria que passar despercebido às lentes dos fotógrafos, às câmeras de TV e aos olhos dos torcedores que vão ao campo. Longe disso. Essa semana, como quase sempre, eles viraram centro das atenções em dois jogos, mais especificamente: Cabofriense 0 x 1 Botafogo e Corinthians 0 x 1 São Caetano.

No jogo do Campeonato Carioca, realizado em Cabo Frio na noite de quarta-feira passada, O jogo transcorria com “erros normais” de arbitragem, com um pênalti não marcado para cada um dos times, por exemplo, quando no fim do segundo tempo aconteceu o pior: um lance na área do Botafogo, onde o zagueiro da Cabofriense, posicionado como um atacante, salta em direção a bola e tromba no ar com o goleiro do Botafogo. Jogada limpa. Ambos olhavam para a bola e, o jogador do time de Cabo Frio, inclusive, estava de costas para o arqueiro adversário. A bola sobrou e outro jogador empurrou a bola para as redes. Gol de empate. Árbitro apontou para o meio, bandeirinha correu, a torcida da casa comemorou.

De repente, uma conversa de “pé-de-ouvido”, um grito, ou a simples lembrança de ter prejudicado o Botafogo em um jogo no ano passado, e o auxiliar Hilton Moutinho voltou atrás e chamou o árbitro, Fábio Calábria. Pronto, lambança feita, jogo fora de controle, gol anulado.Um erro capital que praticamente acabou com as pretensões da equipe de Cabo Frio de se classificar às semi-finais da Taça Guanabara. Pelo menos, a dupla de trapalhões foi afastada temporariamente da escala de arbitragem...

Já em São Paulo, apesar da gritaria do time do Corinthians e de boa parte da mídia local, a atuação de Otávio Corrêa da Silva foi muito boa e de grande personalidade. Afirmou-se que o juiz expulsou exageradamente o meio-campo Marcelo Mattos, ainda no primeiro tempo, por ter se irritado com a marcação de uma bola ao chão. O caso foi o seguinte: Existiam duas bolas no campo. O bom senso, tão cobrado pela imprensa paulista, foi utilizado quando a jogada passou pela segunda bola, mas sem chance de atingí-la. Na volta do lance, Mattos retirou a bola e, quase simultaneamente, dominou a que estava em jogo. Neste momento, o juiz acertadamente parou o jogo. E o truculento meio-campo do Corinthians deu um bico na bola, jogando-a para longe, em sinal de irritação. O que fazer agora? Dar cartão amarelo ao jogador. É o mínimo. E foi o que o juiz fez. Como era o segundo, pois o jogador já recebera outro cartão, ocorreu a expulsão. E não é para qualquer um. Muitos contemporizariam. No decorrer do jogo, mais duas expulsões corretas e um Corinthians descontrolado em campo. Vitória do time do São Caetano por 1 a 0 e nenhuma interferência da arbitragem no resultado.
Essas variações, vindas da arbitragem, ou simplesmente dos resultados, fazem do futebol um esporte polêmico e imprevisível. Completamente fascinante.
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posted by S. N. @ 15:09   0 comments
O Autor

Nome: S. N.
Local: Rio de Janeiro, Brazil
Sobre o Autor: Jornalista.

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